O que ensina o latim...

"Quod non est in actis, non est in mundo" ("O que não está escrito, não existe")

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Não é evidente para toda a gente?

Olhando para o actual “estado da arte”, com um país falido, um governo decrépito, sem liderança nem rumo, uma oposição destrutiva e oportunista, um presidente vaidoso e fugidio, uma sociedade civil descrente e passiva, uma Constituição paralisante e caduca, um Estado inoperante, pesado e burocrata, uma justiça mole e maniatada, um sistema educativo inútil e dispendioso, um sistema de saúde caro e governado pelo lobbying (embora com resultados) e um sistema político assaltado pelo carreirismo, Maçonaria, corrupção e incompetência, a pergunta que se impõe é: onde está a solução para inverter isto?

A meu ver (e no ver de muitos outros, felizmente), se ainda quisermos que o actual regime seja parte da solução e não do problema, não nos podemos dar ao luxo de deitar para o lixo cidadãos como Rui Rio e António Costa!
Ou não me digam que preferem Passos Coelho, que se seguiu a Sócrates, que por sua vez sucedeu a Santana Lopes, a Durão Barroso e por aí fora? (É só minha impressão ou o líder de governo que se segue é sempre pior que o anterior?)
Ou preferem o António José Seguro que já está na calha do poder? Um senhor que não consegue dizer um parágrafo sem que se engane a concordar o sujeito com o predicado. Um senhor que, para as grandes decisões, vai chamar os outros para que as tomem por ele. Um senhor cuja ideologia são "as pessoas" (pior seria se fosse a das rochas...), que não tem mais nada para dar na política senão "trazer-lhe de volta os afectos". Um senhor que nunca trabalhou, que leva uma vida partidária ascendente há décadas, completamente ignorante (mais que os outros) e que tirou um curso “de vão-de-escada”. É esta a alternativa que querem?! Acham que o país está em estado para se andar a "brincar aos políticos"?!

Surgiu-me este post ao ouvir Rui Moreira em entrevista, recém-eleito presidente da CM do Porto (que pertence ao mesmo partido que eu, o da independência), sugerir isto mesmo: em nenhuma circunstância, muito menos nesta, um país que se preze se pode dar ao luxo de deitar borda fora políticos como Rio e Costa!
A não ser que seja eu o único a ver a profundidade da cratera onde estamos enfiados...

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