O que ensina o latim...

"Quod non est in actis, non est in mundo" ("O que não está escrito, não existe")

quarta-feira, 6 de março de 2013

Camino de salvación

Vai alta a maré de tristezas e condolências pela morte previsível do "comandante-presidente" Chávez. Não só na Venezuela, onde gozava de popularidade (qual o ditador que não goza dum razoável apoio social?), como tanto nesta pacata terra lusitana.
A corte Sócrates e adorados "Pino e Lino" iniciaram a moda de "estreito relacionamento" com regimes de "mão-de-ferro"/cleptocráticos. O governo Passos-Gaspar-Portas não parece desgostar da ideia e prossegue o programa das festas.
Eu não dou cobertura a ditadores. Vivos ou mortos.

A aura da santidade caiu sobre a figura de Chávez, porque morreu. Já não interessa se achava graça ao Ahmadinejad e à política anti-semita, ao Al-Assad e à política sanguinária  etc.. No fim de contas, o “Magalhães” e o petróleo deram/dão um jeitão!
Quando chegar a vez do angolano Zé Edu, hão-de aparecer dezenas a sublinhar a "profunda amizade a Portugal" da criatura. Santa hipocrisia!
Que se abram então as portas de S. Pedro para o irmão Hugo. Descanse em paz!

"Aos mortos deve-se sempre a maior das homenagens, desde que tenhamos a certeza de que estão bem mortos" (Caracala)